Dissertação - Laís Fernanda de Palma Lopes

Reavaliação de técnicas metodológicas para bioensaios toxicológicos com o copépodo Acartia tonsa Dana 1849

Autor: Laís Fernanda de Palma Lopes (Currículo Lattes)

Resumo

O copépodo Calanoida Acartia tonsa Dana 1849, vêm sendo sugerido em protocolos para uso em testes de toxicidade aguda por várias organizações. Entretanto, alguns aspectos metodológicos dos bioensaios com esta espécie ainda devem ser esclarecidos e re-avaliados. Neste estudo o objetivo foi avaliar métodos e procedimentos dos bioensaios. Apresentamos informações no segundo capítulo sobre: a retenção dos estágios de desenvolvimento de A tonsa em diferentes malhas de rede e o volume mínimo para ser usado em unidades experimentais (UE); E no terceiro capítulo: o tempo de aclimatação pós coleta; a resistência entre copépodos coletados do ambiente e copépodos de cultivos e a sensibilidade de machos e fêmeas de A. tonsa expostos a antimicrobianos. Os experimentos foram conduzidos na sala de cultivo do Laboratório de zooplâncton e os resultados demonstraram que nenhuma das malhas testadas (180, 330 e 500 µm) foram eficientes no isolamento de apenas um estágio de desenvolvimento; que as UE necessitam um volume mínimo de 100 mL, e serem cobertas, e que os organismos necessitam de ao menos 30 horas de aclimatação antes de serem utilizados nos experimentos. Os outros experimentos não apresentaram diferenças significativas (p>0,05) entre os tratamentos quanto ao uso de copépodos de cultivos ou do ambiente ou diferenças de sensibilidade entre machos e fêmeas aos antimicrobianos testados. As informações apresentadas possibilitarão o aprimoramento dos procedimentos e métodos dos estudos e bioensaios de toxicidade aguda utilizando o copépodo A. tonsa como bioindicador.

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Palavras-chave: OceanografiaCopépodesAcartia tonsaToxicologiaTestes toxicológicos