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20/05/202110h37Notícia
Foram divulgados os editais de seleção do PPGOB para mestrado e doutorado
Estão Abertos os editais de Mestrado e Doutorado para ingresso no PPGOB no segundo semestre de 2021 !Inscrições até o dia 20 de junho!Todos os processos serão realizados remotamente!Explore nosso site para saber mais sobre nossos laboratórios, quem são nossos pesquisadores e nossas linhas de pesquisa. -
25/04/202110h37Notícia
Projeto coordenado pelo IO-FURG publica o livro "Sustentabilidade na Pesca do Bonito Listrado no Brasil"
A publicação contém os resultados do “Projeto Bonito: ecologia e socioeconomia da pesca de Katsuwonus pelamis na costa do Rio de Janeiro, visando a avaliação de estoque, o manejo sustentável e sua utilização na alimentação escolar”. Este estudo recebeu apoio do Projeto de Apoio à Pesquisa Marinha e Pesqueira no Rio de Janeiro que é uma medida compensatória estabelecida pelo Termo de Ajustamento de Conduta de responsabilidade da empresa Petrorio, conduzido pelo Ministério Público Federal – MPF/RJ, com implementação do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade – Funbio.
O Projeto foi coordenado pelo IO-FURG com a participação da UFF, UFRGS, UNICAMP, UFRJ, FIPERJ e FAURG.
Apresentamos aqui as versões em português (https://www.funbio.org.br/wp-content/uploads/2020/08/Projeto-Bonito-listrado-10082020.pdf) e inglês (https://bityli.com/N16Mu).
Fotografias: Prof. Lauro Saint Pastous Madureira. (Alto, esquerda; abaixo, direita) Pesca do bonito-listrado ao longo da plataforma sul do Brasil; (Alto, direita) Oceanóloga Caroline Varela preparando sensores oceanográficos durante cruzeiro de pesquisa do Projeto na costa do Rio de Janeiro; (Abaixo, esquerda; fotografia de Vladmyr Schlosser) Doutorando Juliano Coletto em análises de espécimes capturados, em laboratório do IO-FURG.
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23/04/202110h37Notícia
"Evite o arrasto de fundo", pesquisadores do PPGOB publicam carta na Science
Science, 09 Apr 2021:
Vol. 372, Issue 6538, pp. 138
DOI: 10.1126/science.abh0279Traduzido pelos autores do original
Evite o arrasto de fundo nas águas costeiras do sul do Brasil
Luís Gustavo Cardoso, Manuel Haimovici, Patrízia Raggi Abdallah, Eduardo Resende Secchi, Paul Gerhard Kinas
Universidade Federal do Rio Grande - FURG
O arrasto de fundo, um método de pesca em que as redes mobilizam o fundo do oceano, leva à morte de cerca de 4,2 milhões de toneladas/ano de espécies não-alvo em todo o mundo (1), diminui a receita das pescarias ao interromper o crescimento de peixes juvenis (2, 3), ameaça os ecossistemas oceânicos do planeta (4) e aumenta as emissões aquosas de CO2 ao perturbar o fundo marinho (5). As águas rasas costeiras do Estado do Rio Grande do Sul (RS), no sul do Brasil, um hotspot ecológico para a alimentação e desova de peixes e para a alimentação, reprodução e cria de componentes da megafauna, vêm sendo degradadas devido à pesca excessiva. Para proteger e reconstruir sua antiga produtividade pesqueira, as evidências científicas devem ter prioridade ante os interesses imediatos da indústria, e o arrasto de fundo não deveria ser permitido neste ecossistema.
A sobrepesca extrema (6, 7) e a ineficiência crônica da gestão pesqueira federal levaram os pescadores locais do RS a liderar a aprovação de uma Lei contendo a Política Estadual de Pesca Sustentável (Lei Estadual do RS 15.223 / 2018), que proibiu o arrasto de fundo por barcos motorizados até 12 milhas náuticas ao longo dos 570 km de costa marítima do estado. Décadas de evidências científicas mostraram que a proibição resultaria em benefícios como o uso sustentável do ecossistema e a garantia de continuidade das receitas para a pesca industrial e de pequena escala na região (6–8). Pelas mesmas razões, proibições de pesca de arrasto foram estabelecidas em outros países (9). No entanto, a Lei foi questionada no Supremo Tribunal Federal do Brasil em 2019, depois que o setor pesqueiro industrial do Estado vizinho, Santa Catarina, alegou prejuízos econômicos. Num primeiro momento, o ministro decano da Corte manteve a lei (10), mas em dezembro de 2020 seu sucessor a suspendeu liminarmente (11).
O manejo eficiente e eficaz da pesca é essencial para a segurança alimentar de mais de um milhão de pessoas para quem a pesca é um meio de vida e principal fonte de renda (12) ao longo de 8.000 km da costa brasileira. A decisão do novo ministro gerou incertezas quanto ao direito do estado de legislar sobre o assunto, o que pode significar um enorme retrocesso na restauração ecológica e pesqueira. Por isso, instamos o Supremo Tribunal Federal a reconhecer formalmente os direitos dos estados brasileiros de legislar em suas águas costeiras. Só assim os pescadores do RS e de outros estados serão capazes de escolher um caminho sustentável para o futuro de suas atividades.
REFERÊNCIAS
- M. A. P. Roda et al., “A third assessment of global marine fisheries discards”, Food and Agriculture Organization of the United Nations (FAO Fisheries and Aquaculture Technical Paper, 633, 2019).
- A. Jensen, R. Reider, W. Kovalak, N. Am. J. Fish. Manag. 8, 191 (1988).
- U. R. Sumaila, Game Theory and Fisheries (Routledge, London, 2013).
- J. G. Hiddink et al., Proc. Natl. Acad. Sci. 114, 8301 (2017).
5.E. Sala et al., Nature 10.1038/s41586-021-03371-z (2021).
M. Haimovici, L. G. Cardoso, Mar. Biol. Res. 13, 135 (2017).
- L. G. Cardoso, M. Haimovici, P. R. Abdallah, L. F. C. Dumont, “Efeitos para o setor pesqueiro do deslocamento do arrasto de fundo para além da 12 milhas náuticas na costa do Rio Grande do Sul” (Tech. Rep. 1, BRA-0142- 2017, Universidade Federal do Rio Grande, 2018); https://demersais.furg.br/images/producao/Cardoso_et_al_2018_Relatorio_deslocamento_arrasto_de_fundo_12_mn_final.pdf [in Portuguese].
- Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade/Ministério do Meio Ambiente, “Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção,” VI – Peixes (ed. 1, Brasília, 2018) [in Portuguese].
- T. L. Loh, Z. Jaafar, Aquatic Conserv. Mar. Freshw. Ecosyst. 25, 581 (2015).
- C. Mello, “Medida cautelar na ação direta de inconstitucionalidade 6.218 Rio Grande do Sul” (2019); www.stf.jus.br/arquivo/cms/noticiaNoticiaStf/anexo/ADI6218cautelar.pdf [in Portuguese].
- N. Marques, “Ag. Reg. na medida cautelar na ação direta de inconstitucionalidade 6.218 Rio Grande do Sul” (2020); www.conjur.com.br/dl/nunes-marques-autoriza-pesca-arrasto.pdf [in Portuguese].
- J. Dias Neto, “O uso da biodiversidade aquática no Brasil: uma avaliação com foco na pesca” (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente, Brasília, BR, 2015) [in Portuguese].
Fotos: Prof. Manuel Haimovici. (Alto). Barco arrasteiro de camarão saindo de Rio Grande; (Centro esquerda) Cação ou raia viola, Rhinobathos horkelli, um exemplo de espécies que se reproduz nas 12 milhas, cuja pesca esta proibida desde 2005; (Centro direita) Pargo rosa, Pagrus pagrus, um exemplo de espécie sobreexplorada na região; (Baixo esquerda) Embarque no barco Espada (1978), conteúdo total capturado em um lance de arrasto; (Baixo direita) Camarão separado em cestos.
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05/04/202114h07Notícia
Uma homenagem do PPGOB ao Prof. Carolus Maria Vooren
- Homenageamos aqui o Prof. Carolus Maria Vooren, que faleceu no dia 12 de março de 2021, pela sua imensa contribuição ao nosso Programa. O Prof. Vooren foi um dos criadores do Programa de Pós-graduação em Oceanografia Biológica (PPGOB), do qual foi docente e coordenador, entre 1985 a 1987. No PPGOB, ele orientou 28 dissertações de mestrado e 5 teses de doutorado. Ao longo da sua carreira, publicou 42 artigos científicos, 26 capítulos de livros e cinco livros. Atuou como revisor de periódicos científicos nacionais e internacionais. Foi um dos fundadores da Sociedade Brasileira para o Estudo dos Elasmobrânquios (SBEEL), uma das maiores, se não a maior referência nos estudos com elasmobrânquios no Brasil. Seus estudos foram pioneiros em aplicar abordagens de dinâmica populacional a conservação desses organismos. Compartilhamos uma mensagem em sua homenagem, feita pelo Prof. César Costa, diretor do Instituto de Oceanografia da FURG.
- Veja também a nota de pesar da Prefeitura Municipal de Rio Grande e o vídeo divulgado durante a III Sharks International Conference 2018.
- “É com imenso pesar que comunico o falecimento do nosso colega Carolus Maria Vooren. Durante mais de 30 anos, ele se dedicou às pesquisas sobre elasmobrânquios e aves no Sul do Brasil.
- Graduado em Biologia pela Universiteit Utrecht (1964). Obteve o título de mestrado em Biologia pela mesma universidade em 1968. Em seguida migrou para a Nova Zelândia, onde viveu até meados dos anos 1970 trabalhando na Divisão Pesquisa Pesqueira do Ministério da Agricultura e Pesca. Durante esse período atuou nas áreas de ecologia de peixes e avaliação de estoques pesqueiros, tema de sua tese de doutorado apresentada na Universiteit Utrecht em 1976. Lembro de conversas aromatizadas por seu cachimbo companheiro, que até trabalho sobre produção primária de algas fez nessa passagem pelas ilhas da Nova Zelândia, onde também seu amor pelos "passarrinhos" só aumentou.
- Ingressou na FURG em 1979, como professor e pesquisador do antigo Departamento de Oceanografia. Aposentou-se em 2010. Durante estes 31 anos de dedicação à FURG foi pesquisador responsável pelo Laboratório de Elasmobrânquios e Aves Marinhas, onde desenvolveu inúmeras pesquisas em ecologia e conservação de aves marinhas e elasmobrânquios (grupo que inclui os tubarões e raias). Foi professor nos cursos de graduação em Oceanologia e Pós-graduação em Oceanografia Biológica.
- Em reconhecimento a sua imensa contribuição para o avanço no conhecimento e para a conservação dos tubarões e raias no Brasil, em 2019, a Sociedade Brasileira para o Estudo de Elasmobrânquios (SBEEL) escolheu o dia de nascimento do Professor Vooren ( 14 de novembro) como o Dia dos Tubarões e Raias.
- Vamos sentir muita saudade de sua gaita de foles nas noites Cassinense.
- Prof. César S B Costa
- Diretor do Instituto de Oceanografia da FURG”
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26/03/202113h47Notícia
Reportagem sobre a pesca de arrasto no RS tem a participação de pesquisador do PPGOB
Pesquisadores do Programa de Pós-graduação em Oceanografia Biológica (PPGOB) participaram de reportagem do programa Fantástico, sobre a pesca de arrasto na costa do Rio Grande do Sul. Os pesquisadores ressaltaram a importância da restrição desta atividade, em regiões mais rasas do litoral, até 12 milhas náuticas de distância da costa. Tal normativa foi aprovada pela assembleia legislativa gaúcha, através do projeto de lei PL 136/2018. A medida vinha garantindo uma maior proteção aos recursos pesqueiros utilizados por pescadores artesanais do litoral gaúcho, particularmente do estuário da Lagoa dos Patos. No entanto, devido a grande pressão exercida pelo do setor da indústria pesqueira do estado de Santa Catarina, o STF decidiu voltar a permitir a realização dessa atividade em águas rasas do litoral do Rio grande do Sul. A reportagem mostrou também a necessidade do aperfeiçoamento das redes de pesca para diminuição da captura acidental da fauna acompanhante (bycatch), tema que também é foco de pesquisas desenvolvidas no âmbito do PPGOB.
Confira a reportagem clicando aqui
Imagens retiradas do link da reportagem.
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25/03/202112h50Notícia
A comemoração dos 40 anos de atuação do PPGOB
No ano de 1970, foi criado o primeiro curso de Graduação em Oceanologia do Brasil, na Universidade Federal do Rio Grande (FURG), marcando o pioneirismo da instituição no estudo das ciências marinhas no país. Em 1978, foi criado o curso de Mestrado em Oceanografia Biológica, simultâneo à implantação da Base Oceanográfica Atlântica (Abril de 1978) no Campus Carreiros da FURG, a qual concentrou pesquisas em seus seis núcleos: Oceanografia Biológica, Oceanografia Geológica, Oceanografia Físico-Química, Avaliação Pesqueira e Tecnologia Alimentar do Pescado. Neste mesmo ano, a FURG também recebeu o seu primeiro navio de pesquisa oceanográfico: o Noc. Atlântico Sul.
Imagens da construção da Base Oceanográfica Atlântica, em 1978 (foto do topo e da direita).
Uma imagem atual da Base Oceanográfica (imagem à esquerda). Foto histórica do Navio Atlântico Sul.
Em 1982, as primeiras dissertações de mestrado da PPGOB foram defendidas, focadas no estudo da distribuição e ecologia de organismos marinhos como peixes, cetáceos e macroalgas na região estuarina e costeira do sul do Brasil. Tais estudos foram pioneiros no sul do país, contribuindo para o avanço e fortalecimento da produção científica brasileira na área de Ciências do Mar. Em 1992, o curso de Doutorado foi implantado no PPGOB.
Em 2019, celebramos os 40 anos de atuação em atividades científicas e acadêmicas. Desde sua criação, o PPGOB contou com a atuação de 20 coordenadores e com a dedicação da secretária Vera Oliveira Santos. Para não passar em branco, foi criado um logo comemorativo, em parceria com a empresa ECOSERVICE Empresa Junior.
Painel dos coordenadores do PPGOB, créditos: Profa. Clarisse Odebrecht
Devido a contínua evolução do PPGOB, o programa recebeu recentemente o conceito máximo no sistema de avaliação da CAPES (Conceito 7), que o coloca como um curso de excelência em educação e ciência no cenário nacional e internacional. Em meados de 2021, o PPGOB concluiu a formação de 385 mestres e 185 doutores entre os quais 30 (7%) eram estrangeiros que encontraram na FURG a oportunidade de seu desenvolvimento acadêmico e científico.
Prof. Gustavo Cardoso, ex-coordenador do Programa, em palestra sobre a atribuição do conceito "7" ao PPGOB, pelo sistema de avaliação da CAPES (foto do alto). Estudantes e professores durante o Encontro Científico da Pós-Graduação em Oceanografia Biológica ENCOB, em 2017 (foto de abaixo). Fotos: Ana Luzia Lacerda
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01/02/202115h05Notícia
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01/02/202115h05Notícia
Acompanhe as novidades do PPGOB no Facebook
Sigam as novidades do PPGOB, como editais, notícias, publicações dos nossos pesquisadores na página do Facebook do PPGOB.
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04/10/201710h45Notícia
Fique atento aos editais das provas de ingresso no PPGOB
São realizadas seleções semestrais para ingresso no PPGOB tanto primeiro como no segundo semestre. As provas para o ingresso podem ser feitas em outras cidades do Brasil e da América do Sul. Em função da pandemia do novo coronavírus, as provas estão sendo aplicadas de modo remoto.
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04/10/201710h45Notícia
Tradutores/Interpretes de Libras realizam oficina na 16ª MPU
A equipe de tradutores/intérpretes de Libras da Coordenação de Acompanhamento e Apoio Pedagógico ao Estudante (Caape) da FURG realiza na próxima quinta-feira, 5, às 14h, na sala 4100 do pavilhão 4, a oficina “Conhecendo as diferenças linguísticas, históricas e culturais entre surdos e ouvintes”. A atividade compõe a programação da 16ª Mostra de Produção Universitária.
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04/10/201710h43Notícia
Semana Nacional do Livro e da Biblioteca oferece diversas oficinas
Entre os dias 23 e 26 de outubro, o Sistema de Bibliotecas (Sib) da FURG, em parceria com o curso de Biblioteconomia e Secretaria Municipal de Cultura de Rio Grande, com apoio da Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD), estará promovendo a Semana Nacional do Livro e da Biblioteca 2017.
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04/10/201710h35Notícia
PET Conexões de Saberes divulga edital para seleção de bolsistas
O Programa de Educação Tutorial (PET) Conexões de Saberes, do Campus Santo Antônio da Patrulha da FURG, divulga o edital para seleção de cinco alunos bolsistas voluntários. As inscrições poderão ser realizadas até sexta-feira, 6, das 8h30 às 12h e das 13h30 às 17h, na secretaria do campus (Unidade Cidade Alta).
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04/10/201710h32Notícia
Foram divulgados os editais de seleção do PPGOB para mestrado e doutorado
Estão Abertos os editais de Mestrado e Doutorado para ingresso no PPGOB no segundo semestre de 2021 !Inscrições até o dia 20 de junho!Todos os processos serão realizados remotamente!Explore nosso site para saber mais sobre nossos laboratórios, pesquisadores e nossas linhas de pesquisa. -
04/10/201710h30Notícia
Após aprovar urgência, Câmara vota hoje projeto que cria fundo eleitoral
Parlamentares correm para aprovar mudanças para 2018. Texto prevê fundo com recurso público e estabelece regras para distribuir dinheiro.